AS ANFETAMINAS
As anfetaminas formam uma classe de várias substâncias, algumas com indicações médicas e venda controlada e outras fabricadas em laboratórios clandestinos e considerados drogas ilícitas.
Os laboratórios idôneos produzem as anfetaminas com fins medicinais, buscando o equilíbrio orgânico e a saúde das pessoas.
UTILIZAÇÃO MÉDICA
Na Síndrome hipercinética: doença infantil caracterizada por hiperatividade, incapacidade de concentração e alto grau de comportamento impulsivo.
Na narcolepsia: distúrbio marcado por crises de sono (paralisia do sono e pesadelos áudio visuais intensos que podem persistir mesmo quando em estado de vigília), bem como cataflexia (perda súbita do tonus muscular).
No tratamento da obesidade : por seu efeito anorexígeno.
EFEITOS TÓXICOS
Se uma pessoa consome anfetaminas de maneira exagerada, se automedica sem a orientação de um especialista, ou as utiliza par afins não medicinais, corre sérios riscos, inclusive o de se transformar em um dependente psíquico, como veremos a seguir.
ANFETAMINAS E SEUS EFEITOS FÍSICOS
As anfetaminas agem na pupila dos olhos, produzindo dilatação – que prejudica em especial a visão noturna – e causam um aumento do número de batimentos do coração e da pressão sanguínea.
Os efeitos imediatos por sobredoses (uso exagerado) provocam inquietação, alucinações, cãibras, no abdômen, fortes dores no peito, dificuldade para urinar, perda de consciências e convulsões.
Outros efeitos provocados por alta dosagem são: suor frio, dores de cabeça e no peito, febre alta, manchas roxas na pele, tremores, movimentos descontrolados da cabeça, pescoço, braços e pernas.
Em longo prazo, o consumo excessivo de anfetaminas pode provocar alterações digestivas, náuseas, dores gástricas, vômitos, crises de bulimia, fadiga, hipertensão arterial, insônia, mudança de humor, reações paranoicas e ou/ depressivas (acompanhadas de ideias suicidas de alta periculosidade), falta de desejo sexual ou impotência (que, em geral, agravam a depressão e os estados paranoicos). Os casos de óbitos ocorrem geralmente por arritmia cardíaca ou pelo envolvimento na violência social.
Os sérios prejuízos a saúde ocorrem com pessoas que fazem uso prolongado dessas drogas sem o acompanhamento médico, ou ainda, quando elas utilizam doses excessivas.