Álcool

Clínica de recuperação para tratamento de alcoolista - Tratamento do álcool

O ÁLCOOL

Nem todo mundo sabe, mas o álcool é considerado uma droga psicotrópica, pois atua no sistema nervoso central, provocando mudança no comportamento de quem o consome.
Ela é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido e até incentivado pela sociedade.

O consumo de bebidas alcoólicas, quando excessivo, desenvolve um quadro de dependência conhecido como alcoolismo.
A transição de beber moderado ao beber problemático ocorre de forma lenta, podendo levar vários anos...

Em cada 100 jovens que experimentam o álcool, 12 a 15 desenvolve o alcoolismo (OMS). Beber é realmente uma roleta russa.

A grande maioria dos dependentes de drogas, como a maconha e cocaína, crack, etc..., começaram com o álcool.
Por isso, um alerta: quando percebemos que alguém, na maioria de suas experiências com o álcool, perde o controle e passa a beber em excesso, pode ser um sinal de que ele está se tornando um dependente químico.
E, quanto mais cedo for detectada essa dependência, melhor as chances de recuperação.

EFEITOS PROVOCADOS PELO CONSUMO DE ÁLCOOL

A ingestão de álcool provoca diversos efeitos, que aparecem em duas fases distintas: uma estimulante e outra depressora.

Nos primeiros momentos após a ingestão de álcool, podem aparecer os efeitos estimulantes, como euforia, desinibição e maior facilidade para falar. Com o passar do tempo, começam a aparecer os efeitos depressores, como falta de coordenação motora, descontrole e sono. Quando o consumo é muito exagerado, o efeito depressor fica exacerbado, podendo até mesmo provocar o estado de coma.

Os efeitos do álcool variam de intensidades de acordo com as características pessoais.
Uma pessoa habituada a consumir bebidas alcoólicas sentirá os efeitos do álcool com menor intensidade, quando comparada com uma outra pessoa que não está acostumada a beber.

Não sentir seus efeitos não significa que se está imune: o álcool causa lesões irreversíveis e pode acarretar doenças no fígado, coração, sistema digestivo e sistema nervoso.
O consumo de bebidas alcoólicas pode desencadear enrubescimento da face, dor de cabeça, prejuízo de julgamento, humor instável, diminuição de atenção, diminuição dos reflexos, perda da coordenação motora, fala arrastada, visão dupla, vômitos, lapso de memória e sonolência.
E também pode causar alguns efeitos bem mais graves, como o coma e a morte, dependendo da concentração de álcool no sangue.

A combinação com outras drogas aumenta os efeitos descritos e também pode levar a morte.

Secundariamente ao uso crônico do álcool, observa-se perda de apetite, deficiência vitamínica, impotência sexual ou irregularidades no ciclo menstrual.

ALCOOLISMO

O desenvolvimento da tolerância (a necessidade de beber quantidades cada vez maior de álcool para obter os mesmos efeitos), o aumento da importância do álcool na vida da pessoa, a percepção do aumento do desejo de consumir algum tipo de bebida alcoólica e da falta de controle em relação a quando parar, a síndrome de abstinência (aparecimento de sintomas desagradáveis após ter ficado algumas horas sem beber) e o aumento da ingestão do álcool para aliviar a síndrome de abstinência são sinais do alcoolismo.

SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA

A síndrome de abstinência tem início de 6 a 8 horas após a parada da ingestão de álcool, sendo caracterizada pelo tremor das mãos, acompanhado de distúrbios gastrointestinais e do sono, e um estado de inquietação geral (abstinência leve).

Cerca de 5% dos que entram em abstinência leve evoluem para a síndrome de abstinência severa, a qual se caracteriza pela presença de nervosismo ou irritação, sonolência, suor, diminuição do apetite, tremores, convulsões e alucinações.

CONSUMO DE ÁLCOOL DURANTE A GESTAÇÃO

O consumo de álcool durante a gravidez expõe a criança aos efeitos do álcool.
O maior grave desses efeitos é a síndrome fetal pelo álcool, cujas características incluem: retardo mental, deficiência de crescimento, deformidade facial e da cabeça, anormalidades labiais e defeitos cardíacos.